Eu sou uma pessoa de redes sociais, eu gosto delas. Faz-me sentir próxima de quem estou longe e de quem à muito não vejo. Com estas conseguimos aceder a informação muito mais rápido.
Para além de fazerem parte do meu pessoal são também o meu dia-a-dia profissional.

Com todos os benefícios, porque são bastantes e ainda bem que elas existem, as redes sociais são uma máscara perfeita para as nossas vidas. Conseguimos partilhar opiniões, dar sugestões e mostrar aos outros aquilo que somos, o que fazemos e o que gostamos. Muitas das vezes sem ter noção de que estamos a expor a nossa privacidade de uma forma muito alargada.

O problema das redes surge aqui: distinguir o online do offline. Separar o que partilhar e o que guardar, saber diferenciar o tempo. É cada vez mais aborrecido estar num grupo de amigos onde todos estão a fazer scroll numa rede qualquer.
As redes vieram para dar um abalo no que de melhor a vida oferece: o convívio. Já não passamos sem a foto para o InstaStory, o Snapchat, o estado no facebook em como estamos divertidos. Quando na verdade somos capazes de estar sentados lado a lado a olhar para um ecrã.

Hoje vi um vídeo que retratou na perfeição algumas vidas que conheço. Online são o "general da aldeia", offline vivem numa solidão tremenda.